sábado, 9 de abril de 2011

Agradecimentos

Caríssimos,

Preciso agradecer a acolhida do Scripta Manent. Desde a primeira mensagem, bastante vacilante, temos um mês e três dias, tempo no qual agregaram-se 53 seguidores e cerca de 5.000 visitas. Em termos de blogosfera não sei dimensionar o significado disso e ainda bem que não preciso fazê-lo, entretanto opto por critérios mais rés-do-chão e aos quais estou familiarizado: tenho aqui uma sala de aula, pelo menos, e alguns interessados que passam pelo corredor e olham, eventualmente escutando o que lá se diz. Eu não preciso de muito mais para deixar-me sumamente satisfeito e estimulado.

O tom, esse ajustarei aqui e acolá. Algumas  postagens agradaram e notei que outras foram hostilizadas ou ignoradas, invarialvelmente aquelas em língua estrangeira. Da minha parte, gostaria de verticalizar experiências com a crítica literária mesmo e não apenas com a interface entre a literatura e o direito. Autores como Terry Eagleton, Paul Ricouer, Harold Bloom, Carpeaux, Haroldo de Campos e Benedito Nunes não deram os ares de sua graça por aqui -ao menos de maneira nominal, senão em rápida menção- e a intenção é de que aqui encontrem morada useira e vezeira.

Neste pouco mais de um mês, acima de tudo, sou devedor dos comentários sensíveis e atentos de diversos alunos e professores, amigos próximos e mais distantes, alguns dos quais voltei a encontrar neste espaço virtual, que mui rapidamente vai se tornando uma extensão do meu living room, expressão que define mais adequadamente meu sentir no espaço que o correlato em português, porque exprime, mais do que o estar, o compartilhar, assim como me exortou o padrinho Yúdice na sua cordial saudação de boas-vindas.

Por isso, meus agradecimentos sinceros e, na superlativa medida em que isso seja possível virtualmente, meus abraços a todos vcs que por aqui estiveram. Voltem sempre!

6 comentários:

  1. Tenho comentado menos, mas continuo acompanhando sempre as postagens e torcendo pela continuidade desse espaço, que enriquece a nossa lista de leituras na internet. Fico muito contente de ter sido um dos que insistiu para que tomasses essa iniciativa e nos brindasse com o refinamento da tua escrita e a agudeza de tuas colocações. Parabéns e continue com o bom trabalho, meu amigo!

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  2. Caríssimo amigo,

    Agradeço-lhe a gentileza e espero que estejas sempre por aqui. Sabes que admiro incondicionalmente sua inteligência analítica e sua habilidade de conciliar num arco vasto a leitura fina dos clássicos com as fontes mais ricas da rede mundial.

    Seu incentivo foi decisivo. Se houvesse um momento para escolher em que esse blog nasceu foi aquele em que, entre um e outra taça de um bom vinho alentejano, o qual partilhou tambémn o amigo Paulo Klautau, vc condenou o uso da internet restrito apenas a consulta de e-mails. Tinhas toda razão.

    Assim sendo, a culpa pelo blog deve ser socializada com vc, eheheh...

    Muito obrigado e até breve.

    Forte abraço,

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  3. Meu querido, o maior blogueiro do Pará - o saudoso Juvêncio de Arruda - recebia algo em torno de mil visitas por dia. Isso se devia não apenas ao seu imenso talento pessoal, mas ao fato de que escrevia sobre política. Portanto, como é óbvio, a pauta do blog é um dos indicadores de seu sucesso. Lamento dizer que um blog de bobagens costuma fazer mais sucesso do que os temáticos, que acabam se restringindo a um público alvo. A depender dos objetivos do blogueiro, isso pode ser muito bom.
    Como experiência pessoal, minhas postagens com assuntos sapecas (diria Júlia) rendem mais comentários do que as que versam sobre Direito Penal e afins. No entanto, é comum leitores fieis aparecem dizendo que, mesmo sem comentar há longo tempo, sempre nos acessam. Sou muito grato a estes. Quanto aos seguidores, amealhaste 53 em um mês; eu, 62 em quatro anos e meio! Tens algo a comemorar.
    Enfim, não sei o que quiseste dizer com postagens "hostilizadas", mas ignoradas é difícil. O povo lê, mas não tem o que dizer. Como eu, quando li tua resenha sobre "A montanha mágica". Só me ficou a culpa por não ter lido a obra. O que eu teria a dizer, então?
    Mas o melhor desse negócio de Internet é que, um dia, daqui a anos, alguém lá do outro lado do mundo vai digitar uma expressão de busca no Google e chegar a uma postagem tua, tão antiga que nem te lembrarás mais dela. E vai reacender um velho e prazeroso debate.
    Vaidade ou não, gosto de pensar que vamos, assim, deixando gotas da nossa imortalidade nas mal traçadas linhas de nossos diários virtuais.
    Forte abraço.

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  4. Faço minhas as palavras do Yúdice. "O povo lê, mas não tem o que dizer."
    Receba meu forte abraço.
    Seu aluno de sempre
    Fred

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  5. Caros amigos Yúdice e Frederico,

    Obrigado pelos comentários e pela gentileza de sempre.

    Fred, feliz tb de te ver por aqui apresentando-se.

    Abraços,

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  6. Querido Prof. Sandro,
    Tudo o que o senhor fizer dará certo, essa é uma pequena demonstração do seu sucesso.

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